COMO A ARANHA SALVOU O MENINO JESUS
Fugindo para o Egito, Nossa Senhora, seu Bento Filho e São José eram perseguidos pelos soldados do rei Herodes. Como os inimigos iam avançando sempre, a Sagrada Família estava cada vez mais arriscada a cair nas mãos dos carrascos.
Numa tarde, São José avistou uma gruta e entrou com Nossa Senhora e Nosso Senhor para descansar. Uma aranha que estava na abertura teceu uma longa teia tomando toda a entrada da gruta. Logo depois chegaram os soldados no rasto do jumentinho que carregava Nossa Senhora e seu Divino Filho. Vieram até a caverna e pretendiam entrar quando o comandante, reparando na teia de aranha, exclamou:
- Nem devemos perder tempo, companheiros! Aí dentro não tem viv'alma. Reparem que há uma teia de aranha na boca dessa fuma. Se alguém tivesse entrado a teia estava rasgada. E, como estão vendo, está inteira e perfeita. Vamos embora...
E foram embora. A Sagrada Família dormiu tranqüilamente a noite e na manhã seguinte Nossa Senhora abençoou a aranha e sua teia, que haviam defendido o Menino-Deus.
Por isso não devemos matar aranha porque dá infelicidade.
CASCUDO. Luís da Câmara. Contos Tradicionais do Brasil. SP: Edit. Global. 2003, p. 252.
ATELIÊ DE ARTETERAPIA
R. Bento Lisboa. Ao lado do Metrô do Largo do Machado. Rio de Janeiro.
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
Rossana Lourenço: (21) 9215 7956
E-mail: rossanalourenco@gmail.com
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
Rossana Lourenço: (21) 9215 7956
E-mail: rossanalourenco@gmail.com